O Mini foi concebido em uma época em que o trânsito já era motivo de preocupação entre os ingleses. O projeto ficou a cargo de Alec Issigonis, que desenhou o carrinho em menos de um ano. Vários fornecedores se envolveram na empreitada. Os pneus de 10 polegadas criados pela Dunlop e o óleo especial que lubrificava motor e câmbio ao mesmo tempo eram apenas dois exemplos das soluções peculiares idealizadas pelos projetistas.
Após a realização dos testes com os protótipos, o carrinho chegou ao mercado inglês em abril de 1959. Batizado com dois nomes diferentes (Austin Seven e Morris Minor), o compacto foi posteriormente apelidado de Mini e impressionava por suas dimensões reduzidas: 3,05 metros de comprimento, 1,40 metros de largura e 1,35 metros de altura.
O bom desempenho também se tornaria marca registrada do carro. Pesando apenas 570 quilos, o Mini vinha de fábrica com um motor de 848 cm3 capaz de gerar 34 cv de potência. A velocidade máxima de 115 km/h era adequada, mas não demorou muito para surgirem versões mais bravas.
A mais famosa delas certamente foi a criada pelo piloto John Cooper, que convenceu a BMC (British Motor Corporation, fabricante do veículo) a lançar uma configuração esportiva do carro. O motor teve sua cilindrada aumentada para 997 cm3 e ganhou melhorias para render 55 cv. Nascia, assim, o famoso Mini Cooper.
Uma versão ainda mais apimentada também faria histórias nas pistas. O Mini Cooper S utilizava um motor de 1.071 cm3 com 70 cv e tinha freios retrabalhados para suportar as altas velocidades. A formula deu certo e, entre 1964 e 1967, o carrinho foi presença constante nos pódios do tradicional Rali de Monte Carlo.
Ao longo dos anos, o Mini ganhou poucas modificações. O câmbio automático passou a ser oferecido em 1965 e, quatro anos depois, o nome Mini se tornaria uma marca própria. As variações sob a carroceria original, no entanto, não foram poucas. As peruas Austin Countryman e Morris Mini-Traveller, o furgão Morris Mini-Van e até uma picape foram lançadas.
Nas décadas seguintes, o Mini seguiu com novidades, como a nova dianteira (com uma grade dividida em duas partes) e diversas séries especiais. Aos poucos, o carro começou a ganhar status – algo contraditório para um veículo de proposta popular – e suas vendas seguiam em alta.
Nos anos 90, o controle da Mini passou para a Rover, que mais tarde seria comprada pela BMW. Sob a tutela dos alemães, mais versões surgiram, incluindo um charmoso conversível. Em 1997, o carro ganhou um conjunto mecânico moderno, que incluía até injeção multiponto.
A novidade, porém, teria vida curta. Em 1999, uma série de despedida foi lançada. A Rover passava por um momento delicado e a BMW optou por vendê-la a um consórcio de investidores ingleses. As versões Classic Seven, Classic Cooper, Classic Cooper Sport e Knightsbridge marcaram o fim do clássico carrinho, que deixou de ser produzido em outubro de 2000.
As saudades, porém, duraram pouco. No mesmo ano, a BMW lançou a versão repaginada do Mini. Maior e bem mais moderno do que o modelo original, o carrinho logo se tornou objeto de desejo mundo afora. Prova de que, antigo ou novo, o Mini preserva o mesmo carisma de cinco décadas atrás.
O bom desempenho também se tornaria marca registrada do carro. Pesando apenas 570 quilos, o Mini vinha de fábrica com um motor de 848 cm3 capaz de gerar 34 cv de potência. A velocidade máxima de 115 km/h era adequada, mas não demorou muito para surgirem versões mais bravas.
A mais famosa delas certamente foi a criada pelo piloto John Cooper, que convenceu a BMC (British Motor Corporation, fabricante do veículo) a lançar uma configuração esportiva do carro. O motor teve sua cilindrada aumentada para 997 cm3 e ganhou melhorias para render 55 cv. Nascia, assim, o famoso Mini Cooper.
Uma versão ainda mais apimentada também faria histórias nas pistas. O Mini Cooper S utilizava um motor de 1.071 cm3 com 70 cv e tinha freios retrabalhados para suportar as altas velocidades. A formula deu certo e, entre 1964 e 1967, o carrinho foi presença constante nos pódios do tradicional Rali de Monte Carlo.
Ao longo dos anos, o Mini ganhou poucas modificações. O câmbio automático passou a ser oferecido em 1965 e, quatro anos depois, o nome Mini se tornaria uma marca própria. As variações sob a carroceria original, no entanto, não foram poucas. As peruas Austin Countryman e Morris Mini-Traveller, o furgão Morris Mini-Van e até uma picape foram lançadas.
Nas décadas seguintes, o Mini seguiu com novidades, como a nova dianteira (com uma grade dividida em duas partes) e diversas séries especiais. Aos poucos, o carro começou a ganhar status – algo contraditório para um veículo de proposta popular – e suas vendas seguiam em alta.
Nos anos 90, o controle da Mini passou para a Rover, que mais tarde seria comprada pela BMW. Sob a tutela dos alemães, mais versões surgiram, incluindo um charmoso conversível. Em 1997, o carro ganhou um conjunto mecânico moderno, que incluía até injeção multiponto.
A novidade, porém, teria vida curta. Em 1999, uma série de despedida foi lançada. A Rover passava por um momento delicado e a BMW optou por vendê-la a um consórcio de investidores ingleses. As versões Classic Seven, Classic Cooper, Classic Cooper Sport e Knightsbridge marcaram o fim do clássico carrinho, que deixou de ser produzido em outubro de 2000.
As saudades, porém, duraram pouco. No mesmo ano, a BMW lançou a versão repaginada do Mini. Maior e bem mais moderno do que o modelo original, o carrinho logo se tornou objeto de desejo mundo afora. Prova de que, antigo ou novo, o Mini preserva o mesmo carisma de cinco décadas atrás.
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